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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Tango, Malbec e muito mais!!!

Ninguém sabe ao certo quando as primeiras vinhas ch...egaram à Argentina. Alguns acreditam que tinham sido trazidas pelos espanhóis em 1541. Outros acham que tenham chegado do Peru, em expedições que cruzaram os Andes em 1542 e 1550. Uma quarta hipótese diz que vieram do Chile em 1556. Independemente de incertezas históricas, o que sabemos e podemos comprovar, hoje, é que as vinhas adaptaram-se muito bem aos diversos terroirs argentinos.
A Argentina possui, atualmente mais de 218 mil hectares plantados de vinhas, distribuídos em diversas regiões, sendo que as sete principais são: Salta, Catamarca, La Rioja, San Juan, Mendoza, Neuquén e Rio Negro. Distribuídas entre os paralelos 25 (Vale de Cafayate) e 40 Sul (Patagônia), essas regiões estão localizadas, principalmente, ao longo da Cordilheira dos Andes,, em terrenos quase desérticos, que só permitem o cultivo da uva graças à irrigação (água proviniente do degelo andino). Na opinião de diversos especialistas (argentinos e internacionais), a situação atual da vitivinicultura. A Argentina é exuberante. As melhorias ocorridas nos vinhedos e nas diversas bodegas nos últimos 20 anos colocaram o vinho argentino em alta nos diversos mercados mundiais.
O otimismoparece mesmo predominar entre os vitivinicultores. Milhões de dólares são investidos, anualmente, na ampliação de maquinário moderno e aprimoramento de técnicas. Esse esforço se reflete no significativo aumento das exportações nos últimos anos e no interesse pelo enoturismo nas diferentes regiões do país.
Aproveitem.
Os Novos Caminhos do Vinho Argentino

Mais conhecida por seus aspectos tu...rísticos, a Patagônia começa a despontar no cenário argentino como uma região bastante interessante e com vinhos de diferentes propostas e origens.

A geografia da Patagônia impressiona pela aridez da paisagem, com verdadeiras planícies sem fim, de aspecto desértico. E só muda quando aparece a longa e estreita faixa verde, que acompanha o Rio Negro em toda sua extensão até o Oceano Atlântico. A cidade de Neuquén, simpática e acolhedora, é o ponto de partida para se desbravar esse universo de sensações e sabores, terra dos melhores Pinot Noir da Argentina, vinhos produzidos com uma uva que desafia qualquer ENÓLOGO em todo mundo. Na Patagônia, podemos distinguir duas regiões bem demarcadas, Neuquén e Rio Negro, cada uma delas com características que propiciam o cultivo de uvas de alta qualidade e personalidade própria.
A região mais antiga é Rio Negro, onde há mais de um século são cultivadas as melhores frutas da Argentina, especialmente, maças, peras, cerejas e, claro, diversas castas de uvas viníferas. Referências geográficas do local, o Rio Negro é formado pela junção de dois rios que se originam na Cordilheira dos Andes, o Neuquén e o Limary.
Região Maravilhosa!!
M E N D O Z A

A APOSTA NA QUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO

Coração vitivícola Argentino,... Mendoza mostra que os produtores argentinos não querem viver apenas à sombra do sucesso da M A L B E C

Mendoza, na Argentina, é tida como a segunda região do mundo com incidências de chuvas de granizo. A primeira é Johannesburg, na África do Sul. Mas, ao contrário desta, que dista mais de mil quilômetros do principal centro vinícola do país, Mendoza, cidade e capital da região de mesmo nome, é o próprio coração vinícola argentino. É de suas aproximadamente 1300 vinicolas, de todos os tamanhos, e 150.000 hectares de vinhedos que saem 70% do vinho produzido no país – e em torno de 90% do que hoje é exportado para países de todo o mundo. A melhor forma de enfrentar a ameaça do granizo é usar telas de proteção. Mas, além do custo a mais, descobriu-se, a partir de estudos realizados nos últimos anos, que a instalação desses telas traz outro é inconveniente: ao funcionar também como uma espécie de filtro solar, elas alteram, especialmente, a concentração de polifenóis e antocianos das uvas, responsáveis pela estrutura tânica e intensidade de cor nas variedades tintas. O estudo foi além e constatou que essa influência varia dependendo da cor da tela usada. As de cor branca, por exemplo, retém apenas cerca 10% da luz solar, ao passo que as pretas chegam a filtrar mais de 40%.
Desse estudo, realizado pela Vinícola Domínio Del Plata, sob a liderança de Pedro Marchevsky, sócio responsável pela área de viticultura, resultou a decisão de usar telas de cor branca para proteger os vinhedos de cabernet sauvignon e as pretas para os de malbec. A maturação da primeira, uma variedade tardia, é pouco afetada peã tela, mas permite evitar, por exemplo, o risco de colher uvas sobremaduras, que produzirão um vinho com excesso de concentração a álcool, mas menos elegante; no caso da segunda, o tempo para colheita é prolongado por até dez dias, o que aumenta a possibilidade de colher no seu ponto ideal de maturação e concentração.
SALTA!!!
Os Vinhos de Altitude!!!
"No fim do mundo, o começo de uma nova viagem Vi...tivinícola"...

Visitar a região de Salta é uma experiência ímpar para todo enófilo, mesmo dos mais ávidos por novidades, experiências e lugares exóticos. Situada no extremo norte da Argentina, na macrorregião conhecida como Valles Calchaquies, Salta impressiona por suas pasissagens dramáticas e vinhos extremos, únicos, verdadeiros triunfos da mão do homem sobre as intempéries da natureza.
poucos lugares do mundo mantêm suas belezas naturais tão intocadas pelo homem como os canyons que separam a cidade de Salta (1542 km de Buenos Aires), capital da província homônima, de Cafayate, principal pólo vitivinícola do norte argentino. Desfiladeiros imensos, coloridos por areias e pedras dos mais diversos tons, gargantas e penhascos monumentais lembram, a cada instante, grandiosidade e imponência da natureza em todo seu esplendor bruto. E, no meio desta paissagem quase desértica, em altitudes superiores a 2000m, o povo salteño consegue tirar do coração da terra, vinhos, densos, potentes, com aromas e cores inigualáveis.
Vale muito a pena fazer uma visita.
Aproveitem!!!!