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terça-feira, 20 de setembro de 2011

TOURIGA NACIONAL - Por que a uva portuguesa Touriga Nacional, tem feito tanto sucesso entre os enófilos de todo o mundo?
A Uva Touriga Nacional é considerada um dos grandes tesouros de Portugal..
Documentos de 1790 já apontam a Touriga como a melhor casta do Douro, mas hoje, apesar da fama, ela representa apenas 3% dos vinhedos da região. Até os anos de 1970, somente 0,2% dos vinhedos do Douro eram plantados com a Touriga.
Por seu estilo, os bons vinhos elaborados com a Touriga Nacional agradam tanto a quem adora vinhos plenos e sedosos do Novo Mundo, quanto aos tradicionalistas, que preferem envelhecer por alguns anos suas garrafas de Touriga para que o vinho perca um pouco da exuberância e ganhe mais classe e finesse. Para quem aprecia grandes vinhos, conta muitos pontos a favor também o fato de que melhores tintos elaborados com esta casta, embora não custem pouco, ainda são verdadeiras pechinchas se considerarmos as notas impressionantes a eles conferidas por toda a imprensa especializada, e mais ainda se os compararmos aos preços atuais dos grandes vinhos de Bordeaux.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Segundo o estudo anual da New Zealand Winegrowers, o tempo das vacas gordas está a acabar.

Primeiro foi a Austrália, cujos produtores de vinho enfrentam, no geral, grandes dificuldades no escoamento dos seus vinhos e já se verificaram algumas falências de monta. Agora estão a chegar as primeiras nuvens negras à indústria do vinho neo-zelandesa, que tem gozado de fama e proveito nas últimas décadas, em especial pelos seus vinhos brancos e em particular pelos Sauvignon Blanc (e em menor medida pelos Pinot Noir). Segundo o último relatório anual da sua associação de produtores, um mercado global cada vez mais duro, preços cada vez mais baixos, juros cada vez mais altos e a crise financeira mundial são razões que se juntam a um excesso de produção na colheita de 2008. O resultado está à vista: apesar de terem crescido as exportações em 2010-2011 (11%, representando 221 milhões de litros), o valor subiu apenas 5%. Ou seja, os neozelandeses ainda conseguem exportar o seu vinho mas estão a baixar os preços. E as exportações a granel estão a crescer mais do que as de vinho engarrafado. Pior ainda, com as vindimas já terminadas, este ano vai haver outra produção em grande quantidade, o que pode agravar o cenário. Os produtores temem que prestígio e reputação dos vinhos neo-zelandeses venha a sofrer com a baixa de preços. Reconhecendo que o mercado está a mudar, esta associação de produtores já encomendou um relatório estratégico independente para avaliação do futuro do vinho neo-zelandês no mercado mundial.